Em alguns casos, gosto de indicar que nosso orador faça alguma experiência com teatro ou expressão corporal, porque falar com um público exige comunicação verbal e não verbal. Neste nosso bate-papo, vou trazer tópicos para que você construa estratégias para trabalhar a fala corporal e verbal.
Assista a outras apresentações, veja o que lhe agrada ou não na apresentação que está assistindo. Não é porque quem palestrou é bom ou ruim, mas porque todos têm algo a nos ensinar. Há palestrantes motivacionais, analíticos, monótonos e por aí vai. Ser bom é muito relativo, pois depende de diversos fatores. As crianças aprendem por imitação e nós podemos pegar isso para nós também.
Quando coletar essas ideias, tente aplicá-las em seu momento de estudo, veja se cabem na sua proposta de tema. Às vezes somos convidados a sair da nossa zona de conforto.
Um treino para trabalhar as expressões é pensar na “Roda das Emoções” (alegria, medo, tristeza, raiva, surpresa, amor). Sorteie uma emoção e peça para falar uma palavra ou frase com essa emoção. Com este treino, você pode trabalhar articulação, pausas, inflexões, ênfase, velocidade de fala, expressão facial e corporal.
Outra dinâmica legal de fazer é pôr um papel cobrindo do nariz ao queixo e pedir para adivinhar as expressões que você está fazendo, analisando apenas seu olhar. Ou o contrário: você pede para ele fazer e você adivinha. Com isso, juntos, vocês podem analisar o que as expressões geraram em vocês e, assim, construir coerência na fala e na expressão.
Espero que tenham gostado da dica e venham conosco fazer um curso de oratória para aprofundar cada vez mais este tema.